Malu do @books_shelf - #001 - The Books Shelf Times

#001 -

Edição nº 1 - Publicada em 20 de Agosto de 2023

Oie,

Sejam bem-vindos ao novo projeto do BS: uma newsletter quinzenal com muitas novidades, dicas e reviews (positivas ou não) do mundinho bookstan <3

A ideia é que o The Books Shelf Times também seja um espaço colaborativo. Por isso, vocês verão que irei trazer opiniões de diferentes colegas produtores de conteúdos da comunidade para fazer com que a experiência seja completa!

Nessa primeira edição, vocês irão encontrar: uma review sobre a nova adaptação de "Vermelho, Branco e Sangue Azul" (pela Tainá, do @clubeliteratai), comentários sobre o novo lançamento da Emily Henry (pela Lay, do @multiliterario e pela Camila, @marcandocapitulos), além de muitas novidades!

Das páginas às telas: eles fizeram história!

Diferenças, semelhanças e originalidade. Uma review de "Vermelho, Branco e Sangue Azul", que estreou com a adaptação no prime video.

— Por Tainá Aguiar, do @clubeliteratai

"Falar sobre adaptações é sempre delicado. Existem aquelas que são extremamente fiéis, existem aquelas que não chegam nem perto do que foi o livro, e existem aquelas que se reinventam, para que uma história de muitas páginas possa ser contada com coerência em um novo formato. Ao meu ver, 'Vermelho, branco e sangue azul' se encaixa na última categoria. Estrelado por Taylor Zakhar Perez, no papel de Alex, e Nicholas Galitzine, no papel de príncipe Henry, o novo filme do Prime Video cumpre o seu papel ao carregar a essência do livro para as telas.

Considerando que uma produção de 2h de duração não consegue contar a mesma história que um livro de mais de 400 páginas, é clara a necessidade de concentração em um ponto. E é dentro do clichê romântico que a interpretação ganha força. A adaptação traz emoção - do começo ao fim, do riso ao choro. É gostoso de assistir, fluído.

Para os leitores, as maiores diferenças se destacam na exclusão ou mudanças de ordem de algumas cenas, na limitação das narrativas paralelas ao romance e na alteração de personagens secundários. Eu entendo a mudança e, como fã do livro, não acho que impactaram de maneira negativa. Muito pelo contrário, acho que elas fizeram sentido para o que foi contado e, também, para reduzir o tempo de tela de cenas que não seriam sobre o romance. Para concentrar tudo e todos que existem no livro, a melhor forma seria trabalhar com uma minissérie - mas não é o caso, então é preciso aceitar o que temos, rs.

Dito isso, posso ressaltar tudo que achei de positivo na construção da comédia romântica:

As cenas que se mantiveram foram fiéis - com exatamente os mesmos diálogos do livro e detalhes. Os takes foram tão bem feitos e de acordo com as descrições, que se assemelham às fanarts produzidas por leitores. Simplesmente surreal!
A escolha do casting merece elogios. Taylor e Nicholas são o Alex e o Henry, e eu não consigo imaginar outros atores os interpretando. A química e a entrega são merecedoras de aplausos. Eles foram perfeitos, essenciais para a boa interpretação da história! Taylor leu o Alex e se transformou nele: as tiradas, os trejeitos, os olhares. Nicholas representou o Henry com uma linguagem corporal única e muito bem feita.
A delicadeza como foi tratado um relacionamento gay e a sensibilidade da principal cena de sexo fizeram a diferença. O diretor escolheu uma linguagem íntima e autêntica para falar de amor.

Já assisti ao filme mais de uma vez e acredito muito na potência de uma adaptação que consegue se manter fiel à história, ainda que dentro da sua realidade audiovisual. Um filme não é um livro, e nunca será. Nesse caso, um completa o outro.

No mais, acredito que esse seja o tipo de filme feito para os dois públicos: os que leram e os que não leram ao livro. Ele conta a história que se propõe, ele emociona, envolve, aquece o coração e é divertido. Se você procura um filme que fala de amor de um jeito genuíno, esse é para você.

'Vermelho, branco e sangue azul' é a história que me faz querer mais para o nosso futuro. Mais aceitação. Mais felicidade. Mais empatia. Mais amor. Mais liberdade. E, assim, me faz sentir mais esperança."

— Por Tainá Aguiar, do @clubeliteratai

#MAIS QUE AMIGAS, friends

Que Cassandra Clare está confirmada para a Bienal do Livro do Rio 2023, já é notícia velha, mas o que ninguém esperava era que ela fosse trazer sua grande amiga (e amada por todos nós), Holly Black!

E como funcionarão as senhas para autógrafos?

Para nossa tristeza (e luta), segundo a organização da Bienal do Rio, via instagram, as senhas serão distribuídas presencialmente, uma hora antes da sessão de autógrafos e dos painéis do evento... Daí você já imagina como vai ser, né? Que comecem os jogos!

Vai para a Bienal do Rio? Não esquece de comprar seu ingresso antecipadamente ou realizar seu credenciamento!

Compre seu ingresso antecipadamente

Credenciamento

"Lugar Feliz", da Emily Henry, está entre nós!

Lançado pela Editora Verus (@veruseditora) no dia 07 de agosto, o último lançamento da autora queridinha das bookredes, Emily Henry, "Happy Place" chegou traduzido no Brasil!

clique aqui para adquirir

Convidei algumas amigas das bookredes que já leram Lugar Feliz para comentar o que acharam:

“'Lugar Feliz' é um livro que vai além de uma simples história sobre duas pessoas que se amam. é um livro sobre duas pessoas que se amam APESAR da vida. emily entrega uma relação de amor tão real que é impossível não se sentir compreendida em algum momento, nas entrelinhas, em cada pequeno detalhe. é impossível não sentir o que eles estão sentindo. o livro também é sobre relações foram do espectro romântico. a autora explora laços de amizades de forma tão genuína que terminamos o livro nos sentindo parte do grupo, querendo ser parte deles. fora os laços familiares que são tão bem trabalhados que doem porque, nesse ponto da leitura, já estamos envolvidas demais na vida de todos os personagens e eles já fazem parte da gente. é um livro capaz de despertar todas as emoções e, por isso, se torna tão único e especial. sem dúvida alguma, virou um favoritado da vida."

— Por Lay Cavalcante, do @multiliterario

"Esse livro teve tudo que gosto da Emily Henry: escrita imersiva, descrição de sentimentos do jeitinho que só ela me faz amar enquanto sofro, e uma protagonista complexa que pareceu tão real que poderia ser eu mesma ou uma melhor amiga. A mistura de presente e passado funcionou melhor, pra mim, nessa história do que em "De férias com você". Gostei do Wyn ele é um verdadeiro querido, altruísta e fofo, mas queria um pouco mais sobre ele. Harriet é o destaque pra mim, ela quem está em desenvolvimento na maior parte do livro, foi muito bom ver ela indo atrás de ter o seu lugar feliz. Foi uma história bem construída, apesar de achar o final um pouco corrido, queria poder ter mais deles pra ler."

— Por Camila Brito, do @marcandocapitulos

E a Emily Henry postou em seu perfil do instagram a capa do seu próximo romance, "Funny Story", que tem previsão de lançamento na gringa para Abril 2024 e já está em pré-venda na Amazon.

TEASER LIBERADO!

Depois de muito tempo e expectativas criadas, os fãs de Percy Jackson tiveram o gostinho do que vem por aí na nova adaptação da série na plataforma de streaming Disney+.

Assista ao teaser

Ainda, a Intrínseca (@intrinseca) anunciou a pré-venda do novo livro da série de Percy Jackson e Os Olimpianos, "O Cálice dos Deuses". Lançamento previsto para o dia 26/09 e a pré-venda já está rolando.

A Intrín também anunciou as novas capas dos livros anteriores da série. Vocês gostaram? Eu, particularmente, prefiro a primeira edição brasileira.

Mas ainda falando em adaptações de livros em filmes e séries...

A Carley Fortune, autora de "Depois Daquele Verão", anunciou em seu instagram que seu novo livro, "Me Encontre no Lago", lançado no Brasil recentemente pela Buzz (@buzzeditora), terá seu filme produzido pela Netflix.

Confira abaixo:

Indicação de livros - Edição #001

Nessa edição eu venho falar sobre "Carrie Soto está de volta", da Taylor Jenkins Reid.

Levei quase um ano para criar coragem de ler o último livro da quadrilogia da fama da TJR, porque não estava preparada para me despedir. Para quem não sabe, a quadrilogia da fama são os quatro livros dela que se passam no mesmo universo: Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, Daisy Jones & The Six, Malibu Renasce e, por fim, Carrie Soto Está de Volta.

E não, não importa a ordem de leitura, não influencia negativamente na experiência, visto que os personagens de cada livro possuem suas próprias histórias e os demais do universo são apenas mencionados nos outros livros. E não consegui evitar sorrir em cada easter egg <3

Como em todos os livros da TJR, você se pega imerso em uma história que parece real. Carrie, assim como todos os personagens criados por Taylor, são cruelmente reais. Com todas as suas imperfeições, inseguranças, erros, qualidades. Acho que é isso que faz com que, por mais que sintamos raiva deles, seja impossível odiá-los. Eles são reais.

Assim como é impossível não terminar o livro sem querer pesquisar no google "quem é a maior tenista de todos os tempos?" e querer encontrar a resposta: Carrie Soto.

Torci e vibrei a cada partida de tênis, aprendi coisas sobre o esporte que nunca imaginaria, senti como se estivesse assistindo ao jogo diretamente da arquibancada, seja em Winbledon ou Roland Garros. Para mim, poucos são os autores que conseguem fazer o que Taylor faz com o leitor.

De início, eu não gostei de Carrie. Achava-a extremamente arrogante e prepotente. Mas depois parei para refletir que, se hoje em dia, uma mulher forte, segura de si e que luta pelos seus objetivos incomoda, imagine em meados de 1980. Claro que Carrie seria vista como uma mulher difícil.

Com o passar do livro, Carrie foi me mostrando que apesar do lado forte e determinado, ela também tinha seu lado vulnerável, crescendo em um ambiente cheio de expectativas, projeções e perfeccionismo. Não tem como odiar ela. Carrie é extremamente real, em seus defeitos e qualidades.